Nunca na história do nosso país as redes sociais estiveram tão onipresentes na vida das pessoas como agora, sejam usadas para o bem ou para o mal. Nunca em um processo eleitoral, o brasileiro fez esse tipo de propaganda maciça apenas teclando de seu smartphone, do seu computador ou de seu tablet. Nunca se plantou, compartilhou, replicou e se falou tanto também em fake news (notícias falsas).
Os boatos e as notícias falsas sempre existiram e, de certa forma, fazem parte da estratégia da guerra midiática. O poder da informação e suas consequências não podem ser ignorados jamais, quanto mais se forem inventadas e influenciar milhões de pessoas nocivamente.
A imprensa tem por obrigação checar todo e qualquer fato e informação antes de divulgar a notícia. Por outro lado, existe também a “imprensa marrom”, como é conhecida no jargão jornalístico, aquela que nada tem de confiável e que influencia negativamente leitores e telespectadores, conforme seus interesses. Vale ressaltar que não é somente da responsabilidade de jornalistas que estamos falando, todo e qualquer cidadão ou entidade tem o dever de averiguar qualquer informação antes de passar adiante, publicar ou falar. Caso contrário, poderá ser processado por calúnia ou difamação.
A disseminação de notícias falsas por meio do WhatsApp, por exemplo, é um fenômeno sem precedentes, ainda mais durante essas Eleições. O aplicativo de mensagens instantâneas mais usado no mundo chegou chegando, há alguns anos, e causou a ira das companhias de telefonia. Se popularizou de tal forma que tem o poder de espalhar informações, fotos, vídeos com uma rapidez, jamais vista antes. Em segundos sai dos grupos de família, demais grupos privados e públicos para as redes sociais e alcança à grande imprensa.
Em tempos difíceis como esse no qual vivemos, os brasileiros irão divididos às urnas, neste domingo. Munidos de suas ideologias, independentemente de ser de direita ou de esquerda, votarão com a esperança de dias melhores. Já aqueles que não compactuam ou se identificam com a propostas dos dois candidatos à Presidência da República estão sendo disputados a tapas nesta reta final. Até lá, todo e qualquer tipo de argumento e informação pode fazer a diferença, o ideal é que sejam fatos idôneos e não falsas verdades.
Por Mércia Suzuki